Quando você pensa em uma escola de sucesso, que elementos vêm à sua mente? Número de alunos? Tamanho da empresa? Capacidade de expansão?
E se você pensar em um aluno de sucesso, quais seriam suas características? Notas altas? Aprovação no vestibular? Ser querido pelos professores?
Apesar de sermos diretamente influenciados por essas expectativas, o mercado tem mostrado que a educação não é mais a mesma – e nem pode ser.
Na última edição da Bett Brasil Educar, a maior conferência de educação e inovação do mundo, e que reúne grandes nomes do setor, conferimos de perto por que precisamos renovar a formação de alunos – e o que fazer para chegarmos lá.
“Não se fazem mais alunos como antigamente!”
Isso é verdade. Mas não precisa ser negativo.Com a revolução tecnológica, a velocidade das informações cresceu drasticamente – e, com ela, nosso pensamento também se acelerou.
Esse mesmo fenômeno é visto dentro das escolas, com alunos cada vez mais autodidatas e com fácil acesso a conteúdos.
Com esse fenômeno, é fundamental que o professor veja além de sala de aula; sua missão, agora, é trazer o aluno para perto, usar seu próprio ritmo para ditar os conteúdos em sala e, mais do que nunca, mostrá-lo como utilizar as informações disponíveis a seu favor.
Em outras palavras, as escolas precisam utilizar recursos atrativos e úteis para explorar ainda mais as habilidades dos seus alunos – e levá-los a habilidades cada vez mais complexas.
Tecnologia não é tudo
Mesmo com grandes inovações tecnológicas e a necessidade de preparar alunos para utilizá-las, o conceito mais escutado nesses dias de imersão na Bett Brasil Educar foi inteligência socioemocional.
Afinal, muito se fala em aprender desde cedo a lidar com a tecnologia, a automatizar processos e a saber programar – mas chegou a hora de repensar como estamos formando nossos alunos.
O reflexo dessa formação, mesmo antes da Educação Infantil, trará grandes impactos para a sociedade e para o mercado de trabalho nos próximos anos.
Habilidades como liderança, trabalho em equipe, pensamento crítico e autoconsciência se mostram ainda mais fundamentais – já que o volume de informações e mudanças na era tecnológica é a maior que já presenciamos.
Nesse contexto é que entra a educação socioemocional: resgatar o ser, o conviver e o brincar nas crianças, o que influenciará diretamente na sua qualidade de vida e na sua autoestima.
Sendo assim, mais do que nunca precisamos entender a formação tecnológica de alunos como intrínseca à formação humana – esta, ainda mais essencial.
O objetivo? Fazer com que os alunos, no futuro, saibam usar os recursos tecnológicos, entretanto, com empatia e autoconhecimento – para melhorar a vida de si mesmos e das pessoas ao seu redor.
Como você vê a formação dos seus alunos hoje? Eles estão preparados para viver em sociedade?