Vivemos hoje na Era da Experiência – um termo cunhado para definir o período pós-revolução digital, depois da década de 90, com a chegada da internet, dos smartphones e das redes sociais.
Essa Era é definida como o período em que o consumidor, depois de entender que tem voz graças aos canais digitais, agora opina sobre a experiência que teve ao comprar produtos ou contratar serviços – e afeta, portanto, a percepção dos outros consumidores sobre aquela empresa.
Em resumo: o consumidor agora tem voz – e quanto mais histórias positivas ele tiver para contar sobre a sua empresa, melhor será sua reputação no mercado.
Mas a questão é que essa novidade também afetou o quanto nós mesmos, enquanto consumidores, esperamos das empresas.
Agora, não valorizamos só um produto bem feito ou um serviço bem prestado.
Nós mesmos queremos ter experiências positivas do início ao fim – queremos experiências memoráveis.
E o que as escolas têm a ver com isso?
Em outras palavras, esse fenômeno nos tornou mais propensos a observar melhor nossa relação com as empresas, que vai muito além da compra pontual de um determinado produto.
E mais intenso de tudo isso é que as crianças e adolescentes hoje já cresceram nesse ambiente – e, para eles, a experiência conta e muito.
Não à toa, estudos mostram que as novas gerações, como os Millenials e a Geração Z, procuram ativamente por experiências e preferem investir seus recursos em viagens, passeios e lazer – e não em patrimônio (como casas e carros) como as gerações anteriores.
É por esse motivo que as escolas não podem ignorar esse fenômeno.
É necessário transferir a preocupação com a experiência do cliente do ambiente empresarial e de startups para o ambiente educacional.
Afinal, esse é um mercado que só cresce: de acordo com o IBGE, enquanto o número de empresas no Brasil caiu 6,73% nos últimos anos, as empresas educacionais cresceram 37,5%.
E mais: só a Educação Básica no Brasil é um segmento que movimenta bilhões de reais todos os anos.
A pergunta que não quer calar: como promover experiências reais e positivas para os alunos, considerando que essa é nova tendência de mercado?
Como exatamente as escolas devem se adaptar para não perderem espaço no setor?
A Era da Experiência e as escolas: como se adaptar
Alguns dos recursos, por exemplo, não são novidade – nós, profissionais, já temos ouvido falar sobre eles: metodologias ativas, disciplinas integrativas, novos formatos de sala de aula, ludificação/gamificação, tecnologias imersivas e robótica pedagógica.
E não só temos ouvido falar sobre eles, mas vemos que as escolas que estão buscando se diferenciar da concorrência ou oferecer algo a mais para pais e alunos já adotaram essas novidades.
Mas a questão é que, em pouco tempo, as que ficarem de fora desse movimento vão sentir os impactos tanto no desempenho dos seus alunos quanto no seu fluxo de caixa.
E, talvez, implantar esses recursos, apesar de parecerem disruptivos demais, seja justamente o que as escolas precisam para garantir sua sustentabilidade e sua existência.
Você está preparado?
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